Cristina Pinheiro no trabalho Campos de Fernando (montagem André Scucato) |
Esquedacilham quinares cautelosos de sonhos
Pomos fragata ânsia resgata fragâncias dasas
Solfejam sonetos sentidos de ares que somos
Seremos libertos dos sonhos para sonhar no ser
Não ser do sonho esfinge que a realidade nega
Escapar da realidade fornecidas em conservas
Embaladas do texto a tela a urbanidade a te ver
Arrancai da terra o fio da caixa que metáforas diz
torcidas em fatos, fotos, fluxus na falaciedade
Não assina ao asassinar e sim aciona a meretriz
Contrariando a lei, a lógica, a legível realidade
Tirésias somos e nos torce a angústica da safra
Rasa de consciência que na humanitude desperta
Depressa passa a tigela de vocábulos ao esteta
Poeta cure a dor que causa uma palavra cruzada
Sim em atas movimento as imagens dos sonhos
pintam e tecem a metáfora que somos, alhures
Em reino que da janela pode-se avistar abutres
A beleza encontro no farfalhar de que somos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPoeta cure os sonhos que pontilham a vida dessa humana. Doe a eles a linha que tece o retalho que transforma a vida. Embeleze os dias e os pedacinhos de cores que dão vida aos nossos sonhos.
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