Amamos não as coisas, mas as palavras
Estas que carregam do peso a incerteza
Que fazem toda a vida uma metáfora
Diásporas carregadas nos tons de letras
Arqueologia de essências em descobertas
Que atenção do ourives, esculpe os versos
Que o ar estaciona em sons diversos
Quando a pena atingiu do sentido a fresta
No instante da página existe a lágrima
E o triste memoreio de apenas lembranças
Em meio a alguma linhas, palavras...
Que embaralham-se em meio a tantas
Aprisionadas em seu cárcere, memória
Sussuram os seus múltiplos significados
Que bordam lentamente os retratos
Do passado que compõem mil histórias
O que é capaz de mudar o tempo do homem ?
Saber que amamos não as coisas, mas as palavras
Que insistem em esconder-se atrás dos nomes...
Máscaras de corpos que o sentido afaga...
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